Em Goiânia, uma das capitais com maior metragem de área verde por habitante do Brasil, é necessário conciliar o desenvolvimento urbano com a preservação ambiental das áreas verdes da cidade através da ecologia.
A utilização do verde urbano remonta a séculos de evolução humana e, desde seus primórdios, fez parte do que se espera ser o “viver bem” em uma sociedade em desenvolvimento. Inicialmente, os jardins históricos serviam para dar prazer e satisfação e se consagravam como um espelho da elite à qual representavam, como os Jardins Suspensos da Babilônia e os Jardins do Palácio de Versailles.
Com o passar dos anos, as áreas verdes urbanas passaram a desempenhar outros papéis no contexto social e, no século XVI, os parques e jardins públicos se desenvolveram nas cidades europeias ao mesmo tempo que os primeiros espaços de jardins surgiram nas Américas. Esses fatores marcaram uma nova forma de urbanização e a consolidação dos espaços urbanos, atrelados ao florescimento dos pensamentos científicos modernos e ao reestabelecimento da relação entre homem e natureza.
Por isso, Goiânia, uma cidade projetada, teve em seu projeto urbano o desenvolvimento e a incorporação de diversas áreas verdes, constituídas principalmente por praças, bosques e parques. Nos últimos anos, entretanto, muito se discute a respeito dos problemas ambientais nas cidades e a necessidade de ampliação e preservação dessas áreas verdes, considerando o impacto da ecologia urbana.
Mas o que seriam essas áreas verdes e qual sua importância para a ecologia?
De acordo com especialistas em paisagismo, áreas verdes são espaços livres onde há a predominância de vegetação arbórea plantada e incluem parques, bosques, jardins e praças. Destaca-se que este é um importante setor da administração pública, que deve ser valorizado, e apresenta funções estéticas, ecológicas e sociais, alinhadas com os princípios da ecologia.
As áreas verdes têm uma função estética por integrarem os espaços de preservação aos já construídos e destinados à circulação humana. Seu fator ecológico, notoriamente, se dá pela quantidade de vegetação e natureza que minimiza os impactos da acentuada urbanização e seus efeitos. O aspecto social se manifesta na disponibilização de espaços públicos de qualidade que proporcionam lazer, bem-estar e a possibilidade de uma vida ativa, dentro de um contexto de ecologia urbana.
As estruturas verdes definem a imagem de uma cidade e desempenham funções próprias, como: organizar, definir e delimitar os ambientes cívicos que compõem uma paisagem urbana, integrando um sistema habitacional mais acolhedor e convidativo para os habitantes da região, atribuindo um papel importante no mosaico urbano.
Assim, é de extrema importância a presença de áreas verdes no meio urbano, pois proporcionam maior qualidade para a vida humana, contribuindo diretamente para o desenvolvimento físico e emocional do indivíduo. Praças, parques e bosques servem para amenizar o calor, atenuar ruídos, contribuir para uma vida saudável e ativa, fornecer lazer e servir como espaços de refúgio e interação social, dentro de um contexto de ecologia urbana.
Vantagens das áreas verdes públicas
Aqui estão algumas das vantagens de se preservar e aprimorar os espaços verdes citadinos:
- Redução da poluição e purificação do ar
- Conservação da umidade e da temperatura
- Proporcionar abrigos ecológicos
- Diminuição do escoamento superficial das áreas impermeabilizadas
- Valorização e ornamentação visual do espaço urbano
EBM e a iniciativa ecológica
Reconhecendo a necessidade de promover a ecologia nas cidades, a EBM tomou a iniciativa de implementar uma política ecológica de preservação e ampliação das áreas verdes em Goiânia. A empresa estabeleceu que, a cada venda realizada, uma muda será plantada em áreas que necessitam de reflorestamento ambiental. Na região do Goiânia 2, a EBM apresenta sua primeira cidade vertical, o empreendimento Pitangueira Reserva Urbana, reunindo para todos os moradores o equilíbrio perfeito entre comodidade, localização e bem-estar, alinhado aos princípios de ecologia.